Vereador Dr. Fernando Guedes fala da importância de um Centro de Atendimento de AVC para os hospitais Bom Pastor e Regional




O Vereador Dr. Fernando Guedes solicitou ao Prefeito Municipal e ao Secretário Municipal de Saúde, Dr. Fausto Geraldeli Carvalho,  que estudem meios de instalar um Centro de Atendimento de AVC no Hospital Bom Pastor e Hospital Regional.

Dr. Guedes conta que o acidente vascular cerebral (AVC), ou acidente vascular encefálico (AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.

“Apesar dos números alarmantes, os medicamentos e tratamentos estão cada vez mais eficientes. E se o diagnóstico e o primeiro atendimento forem feitos com rapidez, as chances de o paciente sair ileso são grandes. Os especialistas recomendam reconhecer os sinais e sintomas e saber o horário exato que eles começaram. O AVC tem a mesma urgência de atendimento que um infarto ou o politrauma. É possível manter todos os fatores de risco para o AVC sob controle, com exceção da idade, sexo e da herança genética. A hipertensão arterial é a principal causa de AVC. Outros vilões são o diabetes e o tabagismo, além da obesidade, o sedentarismo e o consumo excessivo de álcool, que  também estão na lista de perigo”.

O Vereador lembra que quanto mais rápido for o diagnóstico de AVC, maiores são as chances de amenizar as sequelas, uma vez que não é possível interromper o derrame. Os sinais são súbitos e podem ser isolados ou combinados. Os principais sintomas são o enfraquecimento, adormecimento ou paralização da face, braço ou de um lado do corpo, a alteração de visão: turvação ou perda da visão, especialmente de um olho; episódio de visão dupla; sensação de “sombra” sobre a linha da visão, dificuldade para falar ou entender o que os outros estão falando, mesmo as frases mais simples, tontura sem causa definida, desequilíbrio, falta de coordenação no andar ou queda súbita, geralmente acompanhada pelos sintamos acima descritos, dores de cabeça fortes e persistentes.

Além desses sintomas, outros podem ocorrer devido à área do cérebro que foi atingida. Alguns são até imperceptíveis ou passageiros, como pequenas alterações na fala ou leve dormência de um braço. Mas, independentemente da intensidade e do tempo que estiveram presentes, só a avaliação médica pode descartar a suspeita de AVC.

“Diversos hospitais em nosso país, já adotam tal procedimento, entre eles destaca-se Hospital Israelita Albert Einstein que é referência no diagnóstico e tratamento de AVC, tanto que para esse fim possui um Centro Neurológico Preparado exclusivamente para atendimento a pacientes com AVC. Portanto, nossa sugestão é que seja instalado no Hospital Bom Pastor e no Hospital Regional, um Centro de Atendimento especializado em pacientes com AVC, esse centro adotará os procedimentos preconizados internacionalmente, onde o principal objetivo é a monitoração do tempo entre a chegada do paciente à Unidade de Primeiro Atendimento e a realização da tomografia computadorizada, que indica ao médico o tratamento mais adequado para o AVC”.

Dr. Guedes diz que além do atendimento diferenciado e ágil, o Hospital Bom Pastor e Hospital Regional poderão disponibilizar uma equipe de neurologia 24 horas por dia, sete dias por semana. Sugerimos também, que nos moldes dos hospitais que possuem a central de atendimento a pacientes com AVC, a presença de profissionais especializados para o atendimento de pacientes neurológicos, que são acionados por meio de um código, em casos de suspeita de AVC no atendimento inicial. Essa equipe de Reabilitação, será multidisciplinar, composta de médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionista, psicólogos, enfermeiros e fisiatras entre outros.



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