Dr. Fernando Guedes pede que Diretores do Hospital Regional e Bom Pastor estudem a possibilidade de viabilizarem residência médica em suas instalações






Considerando que o  Programa de Residência Médica, se cumprido integralmente dentro de uma determinada especialidade, confere ao médico residente o título de especialista, o Vereador Dr. Fernando Guedes encaminhou solicitação ao Prefeito Municipal, aos Diretores do Hospital Bom Pastor e do Hospital Regional para estudos no sentido de viabilizar a implantação de residência médica na especialidade de ginecologia obstetrícia no Hospital Regional e nas especialidades de clínica médica, cirurgia geral e cirurgia do trauma no Hospital Bom Pastor.



Dr. Guedes explica que sua solicitação  vai de encontro com o anseio de vários profissionais médicos e estudantes de Medicina que possuem domicílio em Varginha. “A Residência Médica foi instituída no Brasil pelo Decreto nº 80.281 de Setembro de 1977 e segundo o Ministério da Educação, constitui uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, funcionando em Instituições de Saúde, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional, sendo considerada o “padrão ouro” da especialização médica. O mesmo decreto criou a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).



“A expressão “residência médica” só pode ser empregada para programas que sejam credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica”. Para ele o projeto contribuiria muito para o funcionamento dos hospitais da cidade, uma vez que os médicos residentes carregam consigo a garra, motivação e disposição em aprender como os excelentes médicos que nosso Município possui, trazendo junto com isto novos conhecimentos e tecnologias que aprenderam e desenvolveram em seus estudos.



Além de todos os benefícios destacados acima, os hospitais que implantam a residência médica recebem incentivos fiscais e financeiros dos Governos Federais e Estaduais, fato comprovado nos anos de 2010 e 2011, quando somente o Governo Federal investiu cerca de 110 milhões de reais, via Ministério da Saúde e Ministério da Educação, através de bolsas de estudos, que custearam a residência médica hospitalar e incentivos fiscais que se somados chegam aproximadamente 18% da carga tributária de uma instituição hospitalar.



“Sabemos que os hospitais precisam adequar em critérios exigidos pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Residência Médica – CNRM, fato que acreditamos não ser obstáculo para concretizar a implantação de Residência Médica, nas especialidades de Clínica Médica, Ginecologia Obstetrícia, Cirurgia Geral e Cirurgia do Trauma, nos Hospitais da Cidade”, esclareceu.



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